segunda-feira, 25 de junho de 2007

A solução vem do Brasil, mas qual?

Hoje chego em casa mais cedo do que o de costume e, mal ligo a TV, já vejo duas notícias de dar vergonha à qualquer ser humano.

Uma empregada doméstica é espancada por quatro (ou cinco?) jovens de classe média numa parada de onibus; e um aposentado teve a morte cerebral confirmada após ter sido agredido por um policial numa fila de caixa eletrônico.

Fora a perplexidade habitual, vou tentar analisar a questão sob um ponto de vista um pouco diferente dessa vez. Vou pensar que tudo isso não aconteceu nesse Brasil, mas sim naquele outro, distante e diferente. Aquele bem projetado, bem iluminado e bem frequentado. Aquele Brasil brasiliense, o de brasilia.

E nem pense "..é muito fácil! Vai acabar em pizza...". Nem tanto caro amigo, digo eu. Não se pode dizer que não houveram punições aos dirceus e delúbios da vida. Nem que faltaram CPIs e investigações, transmitidas e noticiadas. Ou batidas policiais, sempre filmadas e documentadas.

"Nunca se prendeu tanto bacana quanto nesse governo!" Diz datena na TV (cheguei cedo, lembra?). E logo também me lembro das operações navalhas e sanguessugas. Da polícia federal e seus agentes bem treinados e combativos.

Então, chego à conclusão que nesse Brasil do planalto central, algo será feito. O problema será resolvido de algum jeito, mas que jeito? Com o jeitinho brasiliense:

Substitua jovens cariocas por assessores políticos e o policial agressor por um senador adúltero e fica claro ver que o problema são as paradas de onibus e as filas de caixa eletrônico!

Então - por decreto e em votação recorde - viva o Brasil de brasilia! Viva o Brasil brasileiro...

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