segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Obrigado pelo futuro

Desde cedo, parece que somos programados a ter heróis. Os primeiros escolhidos, obviamente, são nossos pais. São aqueles que nos [1]protegem, nos [2]guiam e nos [3]ensinam.

Ao passar dos anos, vamos precisando menos da primeira, e mais das outras duas coisas. E de repente descobrimos que nossos pais não sabem todos os caminhos e assuntos da vida.

Assim, ainda na adolescência procuramos heróis que possam nos guiar e ensinar. Eu tive vários. Procurei na música, no esporte, nos negócios e em quase tudo que me aventurei a conhecer.

Acho que sempre selecionei bem meus heróis. Procurava contradição, genialidade e pureza. E encontrei um pouco em cada um deles. Um para cada momento da vida, para cada necessidade.

De todos os heróis, nenhum mudou a minha vida em tantos aspectos quanto Steve Jobs. É fácil entender o porquê. Além de ter sido o primeiro (durante minha infância ele já era uma espécie de rockstar) ele tinha a mesma adoração por design que eu, além da rebeldia da contracultura sessentista que me levou, entre outras coisas, a gostar de tocar guitarra.

Fui influenciado por diversas vezes por suas criações em vários e diferentes momentos... e de várias formas distintas. Quando criança conheci o Macintosh original e percebi que quem quer que tivesse inventado aquilo era algum tipo de gênio, mesmo que a coisa toda nem funcionasse tão bem.

Lembro..

.. que assisti Toy Story quando tinha 15 anos e fiquei completamente sem palavras, mesmo sem saber que a Pixar era de Jobs.

.. de ter odiado o primeiro iMac (1998) - quando não acreditava mais na Apple.

.. de não ter ficado muito animado ao ver o primeiro iPod (2002). Feeling completamente diferente ao ver o segundo.

.. de ter vibrado como uma criança ao ver a apresentação do primero iPhone (2007).

.. do meu primeiro Macbook, que tenho até hoje, e que funciona perfeitamente.

.. do meu ceticismo quanto ao iPad, e do consequente vício de não saber mais viver sem ele.


E por fim, da maneira como ele sempre acabava me surpreendendo mesmo sem eu perceber.

























Obrigado pelo futuro, Steve.