Felipe Massa abriu para Fernando Alonso ganhar o grande prêmio de F1 da Alemanha. Alias, Grande Prêmio Santander da Alemanha.
Infelizmente o episodio já vai entrar pra a "história" da F1 moderna como - novamente - uma mancha no esporte. Justamente um esporte que tenta achar uma nova identidade, novos idolos e novos fãs depois de uma "era Schumacher" bastante duvidosa.
Hoje li um post no blog Continental Circus , que me motivou a escrever este por causa de um trecho interessante:
Em suma, digo mais uma vez que entendo as declarações de Felipe Massa como forma de apagar o fogo da polémica. Quero acreditar que ele estava a ser honesto, mas é o velho principio da reputação: a dele está nas lonas, porque num país que têm um complexo de baixa auto-estima, como o Brasil, e por isso não tolera segundos classificados, vai ser muito dificil juntar e colar os seus cacos.
Engraçado o autor (português) falar dessa característica brasileira para explicar o porquê de só aceitarmos a vitória e nada mais. Fiz o mesmo comentario a um amigo há dois dias atrás após ver esta (já famosa) entrevista de Jackie Stewart com Senna:
Só a vitória nos interessa, mas o paradoxo é que depois que perdemos Senna não conseguimos mais nenhuma. Justamente ele, que tinha a vitória como o objetivo inicial e final de ser de um esportista - o famoso espírito brasileiro comentado - além de morrer parece que levou consigo todos os títulos brasileiros da F1.
Foi tão cedo que acabou criando um vácuo maior que o seu tamanho. Um buraco negro de títulos. Este é o paradoxo de Ayrton Senna.
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